quinta-feira, 2 de agosto de 2018

A verdade da História ilumina a mídia alternativa!




Uma revolução está ocorrendo na interpretação da História no Brasil através dos videos da mídia alternativa que cresce, nascida para suprir a carência de informações verdadeiras sobre a vida dos brasileiros esmagados pelo golpe de Temer e sua gangue e pelos "fake news" da mídia oficial. Troquem a TV pelo computador e aproveitem a oportunidade de fazer um curso de nível superior dado em linguagem popular, que corrige carências, ignorâncias (que ainda habitam as tradicionais escolas), superam preconceitos herdados do domínio elitista da cultura, explicam como as instituições são destruidas quando se desligam da dinâmica que promove o desenvolvimento social, abrem os vários caminhos para conhecermos a realidade da vida e do pensamento dos mais de 200 milhões de brasileiros, levanta a pesada cortina opressiva que desde 1964 cobriu as leis e as funções do Estado tornando-o um rochedo empedernido que tapa o sol da liberdade e da soberania nacional.

O termo "revolução" - tão mal aplicado à ditadura militar (que se encolheu para vestir a fantasia da democracia), deixou uma semente que foi alargada pelo povo quaando elegeu Lula em 2002. Agora volta a ter lugar na linguagem dos que lutam pacífica e alegremente para eliminar os tóxicos mantidos por uma direita sorrateira que mantinha o ar inócuo de Centrão, sempre sorrindo cavalheirescamente para um lado ou outro, até destruir totalmente o Parlamento como representante do povo. A revolução está na consciência brasileira da realidade, e na possibilidade de transformar o destino cinzento traçado por Temer e os desajuizados donos dos poderes anti-democráticos que se consideram eternos.

Eterna é a necessidade do povo trabalhador de conquistar os seus direitos, eterna é a coragem dos que lutam para superar diferenças ocasionais e criar uma unidade patriótica!

Em poucos meses até os mais conservadores aprenderam que o machismo é retrógrado, que o racismo é uma burrice, que todo o ser humano tem o direito de definir sua condição na vida, que todos os preconceitos só favorecem os que usurpam o poder e escravisam os que se submetem.

Os oprimidos de sempre, hoje sabem quem poderá representá-los no governo e estarão unidos para orientar os órgãos de poder que não evoluiram ainda. A campanha eleitoral será feita com o povo para que o governo possa continuar a receber o apoio concreto, lúcido, corajoso, do povo revolucionário e forte. Governar para o povo (generosidade de elite), ficou para trás.

A rede de boletins e videos - Opera Mundi, Nocaute, Barão de Itararé, Voz Ativa e tantas outras criadas por movimentos sociais como os Sem Terra, os Sem Teto, e todos os que dão voz às etnias segregadas das condições de cidadania, às mulheres desprezadas na sua dignidade, aos estudantes, aos desempregados, aos vitimados pelo mercado da droga e da prostituição, etc.- mostram a pujança dos que lutam e a imensidão dos problemas que até agora permaneciam como paisagem, mal conhecida, de raras interpretações intelectuais condicionadas pela formatação das suas instituições. E, cada vez fica mais claro que todas as instituições estão amordaçadas por leis, regras, ameaças, falsas denúncias, velhas histórias mal contadas, que as distancia do povo que pensa, fala, ensina o que é a realidade. Cai na real!

O MST, com seus 40 anos de luta, a partir dos analfabetos que conquistaram o direito ao trabalho na terra, construiu um plano econômico, um sistema social, uma formação cultural que partiu das creches e alfabetização e chegou à universidade (sempre lutando, e com mais de 1500 líderes assassinados). Mas hoje é conhecido em toda América, em toda Europa, África e Ásia, como modelo de organização, de formação profissional e de produção sem os venenos que as poderosas indústrias imperialistas de agro-tóxicos e medicamentos (para combater o câncer decorrente) impõem globalmente. É um exemplo e está aqui, no Brasil.

Acorda Brasil! Assim como o MST é brasileiro, também é brasileiro o Pré-Sal, a Petrobrás, a Embraer, e tantas outras empresas que exploram o sub-solo, além de cientistas, técnicos, artistas, professores, militantes de esquerda, apoiantes democratas, jovens entusiastas, um imenso patrimônio material e imaterial, é tudo nosso, de quem lutou no passado e quem luta agora. Lutemos unidos para que esta corja golpista não entregue de mão beijada aos seus patrões imperiais o que estão roubando desavergonhadamente.

Zillah Branco

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