segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Os crimes do governo PSD/CDS em Portugal





Um governo incompetente sempre tem a possibilidade de corrigir os erros antes das consequências cairem sobre o país, ouvindo os assessores, os outros partidos no Parlamento ou o Conselho de Estado. Um governo que apenas ouve um poder externo e, com ele decide como exercer o seu poder sobre o país e contra os interesses do povo é uma Ditadura ao serviço de forças estrangeiras.

Assim foi em Portugal, nos últimos quatro anos, sob a direção de Passos e Portas submissos à Troika. Os erros de gestāo não são desculpáveis por terem sido propositalmente cometidos para atender ao comando externo em prejuizo do desenvolvimento nacional e da vida dos portugueses. Não foram simples erros, foram crimes de lesa pátria. Poderão alegar que governos anteriores também os cometeram, mas isto não os redime. Antes, Portugal não pudera condenar os desmandos governamentais, agora pode porque o povo adquiriu uma consciência mais clara para eleger uma força de esquerda que o represente e defende.

Os crimes cometidos começam a ser denunciados. São gravíssimos, como a ocultação de prejuizos milionários de bancos falidos cobertos com dinheiro púbico, a venda apressada de empresas do Estado por valores baixos, negócios realizados quando já não detinham o poder governamental, que vieram a público denunciados pelo novo governo PS que agora age de maneira transparente perante o Parlamento.

Abre-se a "caixa de Pandora" com a morte de vários doentes que não puderam ser atendidos em tempo pelo sistema de saúde pública devido aos cortes impostos pelo anterior governo. São crimes sem perdão que abalam os médicos e responsáveis de serviços que ficaram impossibilitados de exercerem os seus deveres por desorganização estrutural imposta pelo anterior governo. Há crimes em relação a alunos e professores que não puderam estudar ou ensinar devido à desordem criada nas escolas de todo o país. Há prejuizos causados à produção que levaram milhares de empresários a perderem os seus investimentos e a mandarem os seus funcionários para o desemprego, devido ao favorecimento às importações de bens e serviços em prejuizo da sobrevivência de iniciativas criadas pelos portugueses, e muitos outros crimes que devem ser registados para julgamento pelo sistema judiciário nacional.

Acrescente-se a todos os crimes de burla e de omissão praticados, a falta de responsabilidade patriótica de pretensos representantes eleitos que traíram a confiança democrática do povo, roubaram a confiança que tinham no ser humano, retiraram a sua esperança de vida digna, destruiram o seu projeto de vida familiar.

Cabe analisar as vantagens auferidas com os crimes, desde o enfraquecimento político e económico de Portugal que beneficiou naçōes e grupos de poder estrangeiros, e compensações financeiras e de postos políticos e profissionais alcançados com a subserviência de políticos do governo eleito a uma elite transnacional. O pagamento das devidas indemnizações aos lesados pelo governo PSD/CDS deve recorrer primeiro às propriedades dos responsáveis diretos dos crimes. Este seria um exemplo da Justiça em qualquer sistema político que se preze.

Mas, para lhes oferecer uma oportunidade de apagar o remorso que deverão sentir, os réus poderão prestar serviços sociais visitando pessoalmente as casas onde vivem os idosos, os doentes, as crianças órfãs e os carenciados de modo geral, para levar esperança de vida e alimentos ou roupas às vítimas de um sistema sócio-político que enriquece os ricos e torna miseráveis os pobres. Que prestem este serviço acompanhando assistentes sociais que executam a tarefa rotineiramente, não como turistas que exibem a sua soberana riqueza deixando esmolas e roupas que lhes sobram. Não façam como as redes de supermercados que oferecem os alimentos no último dia da validade. Não pensem, talvez pela primeira vez na vida, que transformarão o sacrifício, de sentir de perto o que é a pobreza, em negócio. Não pretendam obter votos nas próximas eleições, mesmo porque a Justiça deverá deixá-los em quarentena por vários anos antes de voltarem a ocupar uma função pública de chefia.

Que os portugueses de bem tenham um Feliz 2016 e os que traíram o seu povo aprendam a ser patriotas, responsáveis socialmente, e a respeitarem a humanidade.

Zillah Branco

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