segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Deixemos o caos para as elites

Deixemos o caos para as elites


O caos é uma bolha que devemos deixar fora do nosso caminho. Na verdade, hoje coexistem várias bolhas caóticas que atraem diferentes ambições de protagonismo e de poder. A crise do sistema capitalista arrasta-se deixando milhões de mortos e feridos além de arruinar a natureza animal, vegetal, mineral e humana e roubar a liberdade de pensar dos humanos impondo a sua cretinice que convém aos exploradores.

Basta ver o baixo nível mental e ausência total de dignidade dos promotores de guerras, como Trump ou Netanyahu, e os seus lacaios na União Europeia ou nas ditaduras que sobrevivem com o oxigênio financeiro capitalista e o mercado internacional animados pela mídia venal e as habilidades em criar fake news que paralisam os Estados de Direito em vários continentes. Foi criado o caos jurídico e político que serve de apoio às decisões superiores internacionais de invadir países, bombardear cidades, formar terroristas, matar populações civis, promover migrações desesperadas, forjar e divulgar relatos falsos sobre a História, fabricar robôs mascarados para altos cargos políticos a partir de imbecís vaidosos, fraudar eleições nacionais, pintar de dourado a mediocridade cultural para estupidificar e corromper as populações controladas por meios de comunicação dirigidos por predadores. O sistema expele uma droga que entorpece a razão natural do ser humano.

Sem critérios de Dignidade individual e de Justiça social, a prática da guerra militar foi substituida pela ciência que inocula químicos nos alimentos, na pulverização, nos solos agrícolas, e na deformação psicológica causada pelas falsas mensagens culturais e o exacerbar de emoções sob controle tecnológico. O sistema do capital atingiu o seu máximo poder destrutivo depois do fim da Segunda Guerra, lançando a bomba atômica experimentada criminosamente contra as populações civis de Hiroshima e Nagazaki, no Japão que ousou defender-se dos Estados Unidos afundando a esquadra que o ameaçava em Pearl Arbor e construindo a falsa descrição do "anticomunismo".

O preconceito anticomunista foi uma arma criada pela elite capitalista com os demais preconceitos medievais. Sendo uma meta de uma ideologia socialista que defende as populações mais pobres, todas as minorias segregadas como "inferiores", preconizando a responsabilidade do Estado em atender a todas as necessidades essenciais do povo - saúde, educação, formação profissional, emprego, transporte e habitação - ameaça as formas ideológicas de direita que oprimem e exploram para obter lucros que enriqueçam a elite no poder.

O nazismo é consequência da ditadura imperialista

Os países capitalistas mais desenvolvidos precisaram, depois da Revolução Socialista na Rússia, recorrer ao Estado Social para sobreviverem com alguma independência dando melhores condições de formação à população (como os nórdicos ainda hoje conservam e na Inglaterra e França foi destruido pelo liberalismo dos "Chicago boy's"). Com a centralização financeira e militar imposta pelo imperialismo no mundo capitalista globalizado, agora a União Europeia obedece a Trump e enfrenta a acensão do nazismo nacionalista dos seus grupos de direita.

Apesar dos milhões de mentiras divulgadas mundialmente durante 70 anos, para promover os "aliados" como os vencedores de Hitler e omitir a vitória incontestável alcançada pelo Exército Vermelho, comunista, que chegou a Berlim depois de destroçar as forças nazistas, hoje as novas gerações que resistem à cultura midiática imbecilizante, homenageiam o Exército Vermelho e a educação social soviética que formou uma população com princípios éticos e respeito pela ciência e a arte. Os 40 milhões de mortos e feridos, do povo russo e de seu exército, que se sacrificaram nessa epopéia, são recordados todos os anos pelos que sofreram os boicotes e fake news da guerra fria imperialista que destruiu o socialismo na Europa de Leste privando-os de uma vida saudável e de paz.

Os filhos e netos dos que conheceram os benefícios da vida solidária e democrática do sistema socialista, (quando tinham a garantia de habitação, tratamento de saúde, ensino desde a base à universidade, formação cultural, artística e desportiva,) hoje tornados pobres nos seus países vencidos pelo império, ou tendo emigrado para se sujeitarem aos trabalhos braçais e mal remunerados que o sistema capitalista oferece, formam comunidades "soviéticas" para darem aquela formação humanista elevada aos seus filhos. Em muitos países, da Europa aos Estados Unidos, o dia do fim da "Guerra Patriótica" é celebrado por russos, ucranianos e de outras nacionalidades unidas na União Soviética, e com a adesão dos militantes e simpatizantes de esquerda, em festas públicas que reproduzem a imagem dos militares soviéticos em marcha e apresentam espetáculos artísticos daquela época com seus filhos como atores talentosos. O termo "soviético" tornou-se símbolo de um momento histórico mais elevado e humanista.

Dignidade e Justiça são fundamentais

A natureza humana não sobrevive sem o convívio socia, tendo como pilares a dignidade e a justiça. São os princípios que lhe dão confiança para o relacionamento humano e o intercâmbio de experiências e afetos, o desenvolvimento do conhecimento e a criação de soluções de vida, a solidariedade e o respeito, a superação das condições irracionais e o aperfeiçoamento mental, a elaboração e a sensibilidade culturais. Do indivíduo na família ao cidadão na sociedade, do lugar onde vive à nação que é a sua pátria, a sua integridade será definida pela dignidade que preza para si e para o Estado da Nação. Este é o resultado de dois mil anos de História da humanidade.

Chegamos a um tempo que abre um caminho de paz com o fim dos inúmeros preconceitos criados na Idade Média para selecionar a elite poderosa - racista, machista, homofóbica - que a partir da Revolução Socialista difundiu com a mesma perícia medieval o preconceito "anti-comunista". A elite recusa a ideologia que abre caminho para a verdadeira igualdade de condições de vida para os povos, ou seja, que implanta a verdadeira democracia. Para retardar o estabelecimento da Paz, o sistema capitalista ainda mantém o caos para matar populações discriminadas, cultivar a violência, destroçar a dignidade humana e os valores éticos indispensáveis ao desenvolvimento mental e econômico da humanidade.

Assistimos à concentração do capital nas mãos de uma elite que se distancia e desconhece a realidade em que sobrevive a maioria explorada e vítima de um processo de destruição lenta da sua capacidade criativa. Hoje é visivel também a quebra dos valores institucionais básicos nas Nações, tal como ocorre no Brasil mas também desponta nos países da Europa, que elimina o sistema judicial e o da defesa militar para melhor impor os crimes que vão da corrupção aos assassinatos e roubos dos patrimonios criados pelo povo. Forma-se uma elite internacional, sem escrúpulos, enlouquecida pela ganância e sem qualquer sentido humanista. O seu poder impõe o caos que destrói o próprio sistema de produção de que se alimenta financeiramente.

Ao longo da história a humanidade evoluiu a partir dos seus valores éticos e dos conhecimentos adquiridos,  estabelecendo um diálogo com as estruturas responsáveis pela sua formação e com a estrutura administrativa do Estado. A resistência da elite poderosa à evolução histórica do conhecimento impede que o próprio sistema evolua, determinando uma crise insuperável. Passaram a afirmar arbitráriamene o poder protegido pelas armas mercenárias e pela autoridade auto-proclamada. Estagnaram os conceitos jurídicos destruindo a validade das leis transformadas em armas, vazias de significado social.

Respostas crescentes

Diante do caos nascem em todo o mundo, como no Brasil invadido pelo imperialismo e pelos covardes que ocuparam o Governo, as manifestações corajosas de resistência. Partidos e Igrejas revêm a sua história para reorganizarem formas de maior aproximação com os setores mais pobres que foram marginalizados na sociedade. A união entre todos permitirá superar preconceitos e misérias impostos pelas elites exploradoras. Os intelectuais somam os seus conhecimentos para divulgarem noticias verdadeiras que combatem as mentiras de uma mídia corrupta a serviço dos que fraudaram as eleições. A solidariedade internacionalista soma a sua força e pressiona os organismos da ONU para combater o autoritarismo imperial que ameaça o mundo capitalista.

As revelações do Intercept desacreditaram Sérgio Moro e Dalagnol que desqualificaram o sistema judicial brasileiro, perante os povos e as instituições internacionais, que não poderão silenciar diante do descrédito que ameaça as bases jurídicas do sistema capitalista mundial.

O poder centralizador do capitalismo, que dá origem às idéias nazistas, desperta a consciência de todos os que defendem as forças produtivas da sua Pátria e o desenvolvimento econômico e social que garantem a soberania nacional de cada país. A corrupção sistemática, proporcionada pelas elites do sistema capitalista, tem fomentado as vaidades pessoais e o egoísmo dos oportunistas, mas a justiça é o antídoto reclamado pelos povos expoliados e pelos cidadãos com formação ética. Reforcemos a resistência e a unidade com Lula Livre e o Brasil limpo!

Zillah Branco

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